A APFC solicitou em 29/09/2017 autorização para colheita de pinhas nos ensaios de investigação que mantém com o INIAV e ISA, a partir do dia 1 de Novembro, como tem feito nos últimos 4 anos. Ao contrário dos anos anteriores, este ano a autorização foi dada na forma de um despacho publicado em diário da república.
Este despacho está a levantar enorme celeuma entre os industriais e apanhadores de pinha que o interpretaram como uma excepção para a região de Coruche. Vimos por este meio esclarecer que não foi solicitada pela APFC a antecipação da colheita nas propriedades referidas no despacho.
Foi apenas solicitada a autorização para colher nas árvores incluídas nos ensaios de investigação existentes nas referidas herdades:
• 10 locais para avaliação do rendimento potencial - total de 3.000 pinhas;
• 3 locais de acompanhamento da produtividade das árvores enxertadas - estimativa de produção de 5.000 kg.
Serão estas as únicas pinhas colhidas antes da época legal de colheita, ou seja antes de 1 de Dezembro.
Mais informamos que as pinhas colhidas não se destinam ao mercado, uma vez que são parte de trabalhos de cariz científico, que implicam a laboração das mesmas em regime laboratorial até à fase de miolo de pinhão.
Apesar da APFC ser totalmente alheia aos termos em que o despacho foi proferido, entendeu ser importante rapidamente proceder a este esclarecimento.
Ao mesmo tempo que emitimos este comunicado, informamos que foi solicitado junto do ICNF que publicamente esclareça esta situação com a maior brevidade possível.